domingo, 18 de setembro de 2016

A CELEUMA SOBRE O GÊNERO, MELHOR DIZENDO, SEXO.

Fico impressionado como que esse assunto toma conta da mídia, universidades e simpatizantes. Vou logo dizendo que tenho conhecidos, amigos e parentes que são gays e os amo e respeito muito a todos. Respeito e amo as mulheres do meu convívio e qualquer uma com quem venha a ter contato. Só, que este tema toma o lugar do mais importante que é a corrupção na politica e o tratamento divino que se dá aos políticos. Sobre a politica, tenho que escrever em outro artigo porque é extenso.

Nos dicionarios a gente lê definições. 
dicionario PRIBERAM
Conjunto de propriedades atribuídas social e culturalmente em relação ao sexo dos indivíduos.

dicionario MICHAELIS
Conceito de ordem geral que abrange todas as características ou propriedades comuns que especificam determinado grupo ou classe de seres ou de objetos.

dicionario DICIO
Grupo da classificação dos seres vivos que reúne espécies vizinhas, aparentadas, afins, por apresentarem entre si semelhanças constantes: o lobo é uma espécie do gênero "canis"; todas as espécies de roseiras são agrupadas no gênero "rosa".

dicionario INFOPEDIA
(esse aqui quis pisar em duas canoas) 
conjunto de seres com a mesma origem ou que apresentam características comunsespéciefamília
raça ou
diferenciação social entre homens e mulheres, que varia consoante acultura e que influencia
o estatuto, o papel social e a identidade sexual decada indivíduo no seio da comunidade em
que se insere

dicionario AURELIO
(este está montado em dois cavalos também)
Propriedade de algumas classes de palavras, notadamente substantivos e adjetivos, que apresentam contrastes de masculino, feminino e por vezes neutro, que podem corresponder a distinções baseadas nas diferenças de sexo. ou
Conjunto de propriedades atribuídas social e culturalmente em relação ao sexo dos indivíduos.

Enfim, nos dicionários encontramos duas explicações para gênero: macho e femeá ou construção cultural.

Acredito que tem gente bem intencionada tratando desse assunto. Que acredita que a sociedade foi levada a descriminar homossexuais, negros e mulheres por conta da atividade econômica, da religião e pela lei do mais forte. Que a sociedade traz uma bagagem conservadora e os parâmetros são injustos ao julgar as atividades dos homens e mulheres hoje. Que a família como conhecemos é uma ideologia. A Igreja também, o Estado, as Leis. Praticamente tudo é combinado para ser assim. 

Interessante é ver que desde a década de 70, gente de esquerda, psicólogos, sociólogos, escritores, cientistas, politicos e diversos movimentos que foram criados buscando um fundamento para jogar por terra a forma como encaramos o SEXO.


Primeiro Marx. Ele foi uma pessoa que se debruçou sobre os problemas da sociedade de sua época e diagnosticou que a forma econômica de explorar os meios de produção e subsistência  estava errada.  .Claro que haviam outros economistas que também falaram sobre o assunto mas dando outras explicações. De qualquer forma, Marx escreveu muita coisa e a ultima delas, falava sobre a origem da familia, da propriedade e do Estado. Engels colabora com o livro. Nele, Marx, baseado em uma teoria de Lewis henry Morgan em seu livro "A Sociedade Antiga", explica que no começo havia uma liberdade sexual natural. Conhecia-se a mãe mas como qualquer macho podia copular com qualquer fêmea não era possível identificá-lo. Quando o homem, pela força fisica, resolveu estabelecer-se num determinado lugar, quis tornar-se dono da fêmea e na sequencia, donos dos filhos. Exigiu fidelidade. Um leão quando toma o lugar de outro num bando, mata e come os filhotes do antigo para ter certeza que os filhotes que nascerão são seus, de sua descendência. Estava então criada, segundo marx, a dominação. O poder era do homem. Ele mandava na fêmea, nos filhos e nos bens. Tinha até o poder de mandar matar membros da familia e ninguem o recriminava. Então a origem da desigualdade estava na "propriedade privada". O matrimônio foi o primeiro patrimônio do homem. 

Essa era a visão dele. Existiram outros autores que discordavam. O que quero dizer é que ele foi mais um em descrever a sociedade e seus problemas. Para ele, a mudança aconteceria naturalmente. Na Russia, aplicaram uma parte das idéias. Um golpe militar, socialização de uma parte dos bens. Tentaram também modificar o modelo de familia, no que não obtiveram sucesso. A Russia foi seguindo até acabar com a prática comunista.

Mas a esquerda e seus revisionistas não estavam mortos. Surgiram muitos que quiseram entender o por quê do socialismo não atingir o ponto que deveria. Kate Muller escreveu um livro "Politica Sexual". Aliás, sua tese de doutorado. Ela apontou que a revolução sexual era fundamental para a mudança de parâmetros na sociedade. Indicou O que fazer para que o socialismo fosse aceito naturalmente, desejado por todos.
Shulamit Firestone, feminista, escreveu a obra " A dialética do sexo", onde em um momento chama a maternidade como uma desgraça para a mulher. Dá suas opiniões.  Firestone afirmou que a gravidez e a maternidade eram pura “opressão à mulher”, que a gravidez deveria ser feito só por métodos artificiais, e que um dos objetivos da revolução feminista era, mais que superar a hegemonia masculina, eliminar toda e qualquer distinção entre os dois sexos. Morreu enlouquecida, após longo tratamento psiquiátrico, devido à esquizofrenia.

Vejam que a palavra dialetica aparece muito e em muitas obras. No dicionario vemos que: dialética
substantivo feminino
  1. fil em sentido bastante genérico, oposição, conflito originado pela contradição entre princípios teóricos ou fenômenos empíricos.
    • fil no platonismo, processo de diálogo, debate entre interlocutores comprometidos com a busca da verdade, através do qual a alma se eleva, gradativamente, das aparências sensíveis às realidades inteligíveis ou ideias.
    • fil no aristotelismo, raciocínio lógico que, embora coerente em seu encadeamento interno, está fundamentado em ideias apenas prováveis, e por esta razão traz em seu âmago a possibilidade de ser refutado.

Mas vamos nos deixar guiar pelos autores do GENERO: (SEXO)]

Nos  anos  30  a  Escola  de  Frankfurt  aprofundou  a  ligação  entre  a revolução marxista e a destruição da família.
A revolução, segundo  escreve Karl Korch no livro “Marxismo e Filosofia”, obra que deu início à Escola de Frankfurt, deve  dar-se  no  nível  econômico,  mas  as  superestruturas  política  e  cultural impedem a reestruturação econômica que se inauguraria com a implantação da ditadura  do  proletariado.  Conseqüentemente,  para  possibilitar  a  revolução socialista,  é  necessário  desenvolver  concomitantemente   um  amplo  trabalho  de destruição da política e da cultura.O modo pelo qual seria possível destruir a cultura para possibilitar a revolução  socialista  foi  detalhadamente  exposto  por  Max  Horkeimer,  o  principal dirigente  da  Escola  de  Frankfurt,   no  seu  ensaio  “Autoridade  e  Família”, publicado  1936.  Segundo  ele,  o  que  impede  a  destruição  da  cultura  é  a autoridade,  e  o  que  condiciona  nos  homens  a  autoridade  é  precisamente  a família:entre  as  relações  que  influem  decididamente  no modelamento  psíquico  dos  indivíduos,  a  família  possui uma  significação  de  primeira  magnitude.  A  família  é  o que dá à vida social a indispensável capacidade para a conduta  autoritária  de  que  depende  a  existência  da ordem  burguesa”  [Max  Horkheimer:  Autoridade  e  Família, 1936, republicado posteriormente in Teoria Critíca, 1968].

Outro: Dr.  John Money,  psicólogo  neozelandês  professor  na  John  Hopkins  University  de Baltimore.e sua malfadada experiencia. 

Foi, porém, Judith Butler
quem apresentou, no início dos anos 90, o conceito  filosófico  moderno  de  gênero,  sob  a  forma  que  poderia  ser  aplicado, através  do  movimento  feminista,   para  conduzir  à  destruição  da  família, necessária  para  promover   a  revolução  socialista.  Segundo  Butler,  quando  as feministas se pensam a si mesmas como mulheres, já estão com isto, construindo um  discurso  que  as  impedem  de  emancipar-se  dos  homens.  As  feministas  não deveriam mais falar da mulher como sujeito do seu movimento, mas deveriam, em vez  disso,  substituir  tanto  a  feminilidade  como  a  masculinidade  pelo  conceito amorfo e variável de gênero. Conforme explicado em sua obra  “O Problema do Gênero”,

Os sociólogos escreveram sobre qual a profundidade as mudanças deveriam ocorrer. Elas deveriam minar a estrutura mas também a superestrutura social. Levar a bancarrota o país e se infiltrar nas igrejas, sindicatos, escolas, Estado e judiciário.  

Os marxistas escreveram como fazer: pelas palavras. Reduzir tudo ao discurso. Família é o que? Qual o fundamento da família tradicional? Ela cumpre sua função social? E assim também serve para qualquer coisa que vemos na sociedade. Tudo pode ser reduzido a um discurso, palavras. 

Vamos a exemplos:

1- Lei das palmadas. O pai e mãe não tem autoridade sobre o filho. Se ele for castigado, pode acusar seus pais. Sou contra palmada porque existem outras formas de fazer a criança entender que está errada. O mundo não é amigável. Melhor aprender em casa que na rua.
2-Estatuto da criança. O professor não é melhor que o aluno. O professor não tem autoridade para fazer o aluno obedecer regras e horários.A nota não quer dizer nada e não deve avaliar seu aluno por isso. Se infrator, deve ser visto como uma criança, sem noção da amplitude de seu crime. É um salvo-conduto para não reconhecer seu erro. Quem se comporta bem fica indignado com isso mas virou lei e nada pode ser feito.

3- Pelo "genero" não existe, de fato, diferenças entre os seres humanos. Se eu que nasci homem e achar no meu intimo que sou uma mulher, ninguém deve me julgar. Se eu brigo com uma vizinha e a agrido, a lei Maria da Penha, perde sua utilidade. É uma briga de mulheres. Acontece que nem isso posso descrever assim: se a sexualidade é definida por cada um, falar em homem e mulher, também não tem sentido. 

Enfim, a estoria do GENERO não passa de um objetivo politico da esquerda inteligente. Pensar em como destruir o capitalismo que não reside apenas na economia pois se trata de algo amalgamado na estrutura da sociedade tem que ser bem inteligente, astuto e audaz. Como Marx não explicou como seria vivido o comunismo, esses revisionistas não tem medo das consequências de uma mudança nessa magnitude. Pelo fato de existirem gente como eu que não comunga dessa ideia e que o contraditório acontece e acontecerá mais é que vemos uma onda de desordens sociais por parte daqueles que querem o comunismo.

Se é pelo discurso, palavras e ideias que querem destruir a família, a Igreja, a democracia  então nós também faremos a mesma coisa. Vou usar a palavra que eles odeiam: minha família é algo sagrado. Se sou como sou, devo a ela. Não devo isto a governo nenhum. Como posso ser educado (doutrinado) por pessoas que nada tem a ver comigo? Que escolheram uma meta na vida que conflita com a minha? Que colocam essa matéria nas escolas de todos os níveis sem a permissão e aceitação dos pais? Que não falam claramente qual o intuito disso? São dissimulados.

Gostaria que voces lessem os livros acima citados. Tem muitos outros que falam do problema GENERO (sexo). Acho dificil voce concordar com o sexo natural que tanto eles desejam. É só ler e tirar suas conclusões.